Sabe que estive doente e alucinado
Nunca alivia meu coração
Sempre me deixa de lado
Fica feliz quando estou mal
Vira meu mundo de cabeça para baixo
Faz graça com a minha cara
Derrama sujeira em meu ódio
Esculpe jóias em meus ossos
Conta mentiras sobre mim
Você cospe quando eu passo
Recomeça no meu fim
Eu choro, mas tolero
Eu grito, mas espero
Eu tremo e aguardo
Aumento meu lastro
Te sigo nas manhãs
Cortando seus jardins
Me arrasto na tua trilha
Me enterro em seus confins
Desato os teus nós
Você aperta os meus
E gosta de pisar
Enquanto dá adeus
Preparo o teu licor
A seiva vil expremo
Sorrio enquanto bebes
Teu doce e frio veneno
Dorme em teu travesseiro de pedra
Minha musa.
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