Estive no topo
Olhando para baixo
Do alto sublime
Eu era o topo
E vi lá embaixo
Criatura sofrida
Que era você
Desfalecida
E me curvei
Em piedade
Prestando socorro
Com caridade
E te lancei as mãos
Erguendo tua existência
De ti fiz com cuidado
Criatura nova
Enérgica
E renovada de fato
E tudo tinhas
Pois retirava de mim
Nutria-se
Como erva-daninha
Por conta de teus caprichos
Eu caí
De rosto na terra
E pedras nos olhos
E de lá contemplei
Tua glória egoísta
Teu sarcasmo crescente
Insana e demente
Eu te vi escarnecer de mim
Por entre as minhas nuvens
Fechou minhas cortinas
Para esconder minha queda
Tolice
Jamais há derrota para o invencível
Ainda em terra hoje
Faço nutrir me em vingança
No aguardo do momento
Do retorno à bonança
Eu atingi o fundo do poço
Aprisionado em teu calabouço
E escapei.
Olhando para baixo
Do alto sublime
Eu era o topo
E vi lá embaixo
Criatura sofrida
Que era você
Desfalecida
E me curvei
Em piedade
Prestando socorro
Com caridade
E te lancei as mãos
Erguendo tua existência
De ti fiz com cuidado
Criatura nova
Enérgica
E renovada de fato
E tudo tinhas
Pois retirava de mim
Nutria-se
Como erva-daninha
Por conta de teus caprichos
Eu caí
De rosto na terra
E pedras nos olhos
E de lá contemplei
Tua glória egoísta
Teu sarcasmo crescente
Insana e demente
Eu te vi escarnecer de mim
Por entre as minhas nuvens
Fechou minhas cortinas
Para esconder minha queda
Tolice
Jamais há derrota para o invencível
Ainda em terra hoje
Faço nutrir me em vingança
No aguardo do momento
Do retorno à bonança
Eu atingi o fundo do poço
Aprisionado em teu calabouço
E escapei.