Our bed we live, our bed we sleep
Making love and I become you
Flesh is warm with naked feet
Stabbing thorns and you become me
Oh, I'd beg for you.
Oh, you know I'll beg for you.
Pick a song and sing a yellow nectarine
Take a bath, I'll drink the water that you leave
If you should die before me
Ask if you can bring a friend
Pick a flower, hold your breath
And drift away...
She holds my hand we share a laugh,
Slipping orange blossom breezes
Love is still and sweat remains
A cherished gift unselfish feeling...
Oh, I'd beg for you.
Oh, you know I'll beg for you.
Pick a song and sing a yellow nectarine
Take a bath, I'll drink the water that you leave
If you should die before me
Ask if you can bring a friend
Pick a flower, hold your breath
And drift away...
She tells me things, I listen well
Drink the wine and save the water
Skin is smooth, I steal a glance
Dragon flies "er" gliding over...
Oh, I'll beg for you.
Oh, you know I'll beg for you.
Pick a song and sing a yellow nectarine
Take a bath, I'll drink the water that you leave
If you should die before me
Ask if you can bring a friend
Pick a flower, hold your breath
And drift away...
[Stone Temple Pilots]
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Chovisco
Chuva fina pela janela
Céu escuro e nublado
Café amargo esfriando
Minha mente está tranquila
E meu corpo também fica
Em frescor não transpira
Dia cinza de silêncio
Friorentos encolhidos
E eu de peito aberto
Respingos no meu rosto
Refrescam minha alma
E eu me sinto novo
Eu prefiro os cinzentos dias de chuva
Aos claros e quentes dias de sol
Céu escuro e nublado
Café amargo esfriando
Minha mente está tranquila
E meu corpo também fica
Em frescor não transpira
Dia cinza de silêncio
Friorentos encolhidos
E eu de peito aberto
Respingos no meu rosto
Refrescam minha alma
E eu me sinto novo
Eu prefiro os cinzentos dias de chuva
Aos claros e quentes dias de sol
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Despertar: Florence
Só mais um dia de trabalho como qualquer outro, e agora estava finalizado. Ela estava caminhando distraída pelo centro da cidade, como de costume, enquanto ouvia Annie Lennox no seu iPod. A tarde caía com pressa, e as luzes dos postes já destacavam os muros pichados ao seu redor.
Precisava comprar umas aspirinas, e andou calmamente até a farmácia mais próxima. Aproveitaria para comprar algumas pastilhas de hortelã. Ao adentrar a farmácia, sentiu um calafrio que gelou a base de sua espinha. Julgou tratar-se de um sinal de resfriado, e continuou caminhando até o balcão.
Ela não sabia, mas o abominável já estava à espreita. Começou a seguir seus passos desde o começo do dia, camuflando-se entre a multidão enlouquecida e cega do centro urbano. Ele sentiu que havia ali algum sinal de fraqueza, o que era muito importante, pois debilitado como estava não seria páreo para ninguém. A vítima precisava atender aos seus requisitos, e ela era perfeita para ele.
Ela saiu com pressa, pois estava a ponto de perder um dos poucos ônibus que a deixaria em casa. Resolveu seguir por um atalho, numa rua paralela à avenida principal, um ponto de carga e descarga de suprimentos, na qual não trafegavam muitos veículos. Não era muito iluminada, mas sentiu-se impelida a caminhar por ali. E logo à frente, encostado num poste, ele aguardava sua passagem. O sujeito interrompeu seu trajeto com muita delicadeza. Educadamente, ele a questionou sobre como chegar num dos bairros periféricos, pois era um turista e estava perdido. Ela então solicitou ao tal que a seguisse, pois estava a caminho do terminal rodoviário, que não ficava muito loge dali.
E quando ambos caminhavam por entre as ruas cobertas de penumbra, foi quando ele à amaldiçoou. Tudo foi muito rápido e discreto. Agarrou a mulher pelos cabelos e atacou com seus dentes próximo à sua nuca. Suas mãos abafavam os ruídos que a mulher tentava emitir com sua boca, enquanto ele sorvia cada preciosa gota de sangue que jorrava da ferida aberta. Tudo muito rápido.
Ela acordou num quarto de hospital. Estranhamente não sentia dor nenhuma, e um frio intenso emanava do seu tórax. Não lembrava mais do gosto das frutas, nem dos rostos de seus familiares. Sentia apenas um vazio profundo que parecia corroer sua alma.
Ouviu alguém se aproximando de sua cama, e fingiu dormir. Uma enfermeira morena entrou em seu quarto trazendo uma refeição. Ela então foi movida por um desejo absurdo, e acenou para a enfermeira, que trazia em suas mãos um prato do que parecia ser comida, enquanto caminhava em sua direção.
O médico plantonista ouviu um estranho ruído que vinha do quarto noventa e um. Foi até lá e, ao abrir a porta, encontrou um prato entornado de sopa, sobre o cadáver fresco da enfermeira Luísa. Estranhamente a janela estava aberta. Foi até o parapeito e olhou para baixo. Não havia nada de estranho do nono andar, onde estava o quarto, até o térreo. Aos pés da cama, o prontuário de uma paciente mulher não identificada.
...
Ela não saberia dizer como conseguiu saltar de um ponto tão alto. Seus instintos estavam cada vez mais aguçados, e tudo parecia tão simples e possível, trazendo à tona sentimentos encorajadores e assustadores. Uma estranha sensação de curiosidade indicava que ela deveria visitar a zona portuária, e para lá ela estava indo.
Ainda não lembrava de seu nome, mas um nome em um outdoor trouxe à ela uma inspiração. Por hora atenderia por Florence.
Precisava comprar umas aspirinas, e andou calmamente até a farmácia mais próxima. Aproveitaria para comprar algumas pastilhas de hortelã. Ao adentrar a farmácia, sentiu um calafrio que gelou a base de sua espinha. Julgou tratar-se de um sinal de resfriado, e continuou caminhando até o balcão.
Ela não sabia, mas o abominável já estava à espreita. Começou a seguir seus passos desde o começo do dia, camuflando-se entre a multidão enlouquecida e cega do centro urbano. Ele sentiu que havia ali algum sinal de fraqueza, o que era muito importante, pois debilitado como estava não seria páreo para ninguém. A vítima precisava atender aos seus requisitos, e ela era perfeita para ele.
Ela saiu com pressa, pois estava a ponto de perder um dos poucos ônibus que a deixaria em casa. Resolveu seguir por um atalho, numa rua paralela à avenida principal, um ponto de carga e descarga de suprimentos, na qual não trafegavam muitos veículos. Não era muito iluminada, mas sentiu-se impelida a caminhar por ali. E logo à frente, encostado num poste, ele aguardava sua passagem. O sujeito interrompeu seu trajeto com muita delicadeza. Educadamente, ele a questionou sobre como chegar num dos bairros periféricos, pois era um turista e estava perdido. Ela então solicitou ao tal que a seguisse, pois estava a caminho do terminal rodoviário, que não ficava muito loge dali.
E quando ambos caminhavam por entre as ruas cobertas de penumbra, foi quando ele à amaldiçoou. Tudo foi muito rápido e discreto. Agarrou a mulher pelos cabelos e atacou com seus dentes próximo à sua nuca. Suas mãos abafavam os ruídos que a mulher tentava emitir com sua boca, enquanto ele sorvia cada preciosa gota de sangue que jorrava da ferida aberta. Tudo muito rápido.
Ela acordou num quarto de hospital. Estranhamente não sentia dor nenhuma, e um frio intenso emanava do seu tórax. Não lembrava mais do gosto das frutas, nem dos rostos de seus familiares. Sentia apenas um vazio profundo que parecia corroer sua alma.
Ouviu alguém se aproximando de sua cama, e fingiu dormir. Uma enfermeira morena entrou em seu quarto trazendo uma refeição. Ela então foi movida por um desejo absurdo, e acenou para a enfermeira, que trazia em suas mãos um prato do que parecia ser comida, enquanto caminhava em sua direção.
O médico plantonista ouviu um estranho ruído que vinha do quarto noventa e um. Foi até lá e, ao abrir a porta, encontrou um prato entornado de sopa, sobre o cadáver fresco da enfermeira Luísa. Estranhamente a janela estava aberta. Foi até o parapeito e olhou para baixo. Não havia nada de estranho do nono andar, onde estava o quarto, até o térreo. Aos pés da cama, o prontuário de uma paciente mulher não identificada.
...
Ela não saberia dizer como conseguiu saltar de um ponto tão alto. Seus instintos estavam cada vez mais aguçados, e tudo parecia tão simples e possível, trazendo à tona sentimentos encorajadores e assustadores. Uma estranha sensação de curiosidade indicava que ela deveria visitar a zona portuária, e para lá ela estava indo.
Ainda não lembrava de seu nome, mas um nome em um outdoor trouxe à ela uma inspiração. Por hora atenderia por Florence.